Movimente-se: Conheça o Va’a, uma canoagem nada tradicional

Imagine uma atividade aquática que une desafios, superação e momentos prazerosos aos seus praticantes. Um esporte de verão que no passado era o meio transporte de povos ribeirinhos e que vem ganhando cada vez mais adeptos em todo o mundo. Nosso papo será sobre a Canoa Havaiana ou Va’a.
Originária da Polinésia, região conhecida por agrupar ilhas do Pacífico, entre elas o Havaí, a Canoa Havaiana é atualmente um esporte que chama a atenção na orla das praias e lagos. Às vezes confundida com o caiaque, o Va’a é ideal para quem busca fortalecer o corpo e conhecer pessoas, afinal a socialização dos praticantes é fundamental nesta modalidade.
Mas lembre-se: antes de começar a praticar qualquer atividade consulte seu médico, procure a orientação de um profissional de educação física e não esqueça o protetor solar. Recado dado então, vamos lá. Remos a postos e movimente-se!
Se no passado a canoa havaiana serviu como instrumento de locomoção para o povo polinésio, a chegada ao Brasil só aconteceu no ano 2000. O atleta de canoagem Fábio Paiva foi responsável pela fabricação da primeira canoa havaiana nacional e precursor da difusão do esporte em diferentes cidades do país. A canoa havaiana é bem diferente se comparada à canoagem de velocidade ou slalom, esportes olímpicos e mais conhecidos do público.
A principal característica é o número de pessoas na canoa: o estilo mais usado é com seis remadores (V6). Há também outros estilos de canoas, que podem ser adaptadas para um a quatro remadores, mas o V6 é o mais habitual entre os praticantes. O formato da canoa também é bastante peculiar, sobretudo por existir um segundo casco, conhecida como flutuador que é ligado ao casco principal, onde ficam os participantes, por meio de hastes. O objetivo do flutuador é dar mais estabilidade lateral sem prejudicar a velocidade da canoa.
Nas competições, existem três modalidades: sprint, maratona e grandes travessias. O esporte também é bastante apreciado para lazer e por aqueles que buscam os benefícios da prática que incluem melhora do condicionamento cardiovascular, fortalecimento muscular, maior resistência e correção na postura. No entanto, o Va’a segue algumas regrinhas, como não poder deixar a canoa tocar na raia, não intercalar o lado da remada e todos os participantes precisam saber nadar.
Nas canoas de 6 lugares, cada um possui uma função específica:
Remador 1: Fica à frente da canoa controlando o ritmo e frequência de cada remada.
Remador 2: Segue o remador 1, mas do lado oposto, determinando o ritmo para os remadores 4 e 6.
Remador 3: Faz a contagem das remadas, alternando o lado a cada período de tempo combinado pelo grupo, o que varia entre 20 a 25 remadas, por exemplo;
Remador 4: Responsável por vigiar a parte traseira da canoa observando possíveis oscilações que podem surgir;
Remador 5: Responsável por retirar o acúmulo de água na canoa;
Remador 6: Uma espécie de capitão, atua como o leme da canoa, indicando a direção que deve ser seguida. Também é responsável pelos gritos de incentivo aos colegas.
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