Orla entrevista: Dionísio Chaves, sommelier dos novos vinhos Horizonte

Hoje o nosso assunto é vinho! E nada melhor do que conversar com um especialista. Dionísio Chaves é sommelier – profissional responsável por diversas bebidas em estabelecimentos como bares, restaurantes, adegas,importadoras de bebidas, etc – há 25 anos e foi escolhido para ser o responsável pela elaboração dos novos vinhos Horizonte da linha Sabores da Orla.
Sua relação com a Orla Rio é antiga, já que Dionísio foi proprietário de quiosque, além de ter participado do “Papo com Sommelier” promovido pela empresa. Confira o nosso bate-papo com esse renomado profissional.
Fale um pouco sobre a sua formação como sommelier.
Sou formado pela Associação Brasileira de Sommelier (ABS) e depois fiz vários cursos de especialização em diferentes países. Ao longo dos meus 25 anos de profissão, viajei para os principais países produtores de vinhos, onde conheci diferentes produtores desta bebida maravilhosa. Fui também, durante 12 anos, professor da Associação Brasileira de Sommelier.
Você é um profissional renomado no mercado. Conte das suas conquistas profissionais
Eu fui bicampeão brasileiro (1999 e 2002), campeão da América do Sul (2004), vice-campeão das Américas (2004) e único sommelier brasileiro classificado para os concursos mundiais do Canadá (2000) e Grécia (2004). Em 2012 fui homenageado no sul da França com um vinhedo em meu nome.
E quais são seus trabalhos atualmente?
Atualmente sou sócio do restaurante Gusto, no Leblon, consultor de vinhos da rede de supermercados Zona Sul e um palestrante bastante solicitado no Brasil e no exterior. Também faço parte de quatro confrarias internacionais de vinhos.
Agora vamos falar sobre os vinhos branco e rosé da linha Sabores da Orla que você ajudou a desenvolver. Conte sobre a característica dos produtos.
Para o vinho branco escolhi as uvas Chardonnay e Torrontés da região de La Rioja, Argentina. O objetivo foi produzir um vinho frutado, com certa untuosidade dada pela Chardonnay e ao mesmo tempo com aromas florais, leve, boa acidez e fácil de beber, mas com certa personalidade.
Quanto ao vinho rosé, ele foi produzido na mesma região e elaborado com as uvas Malbec e Bonarda, principais uvas da Argentina. Ele foi pensado com o objetivo de produzir um vinho com aromas frutados, cereja e morango, com um paladar leve, refrescante, ligeiramente doce para que seja fácil de beber, principalmente se degustado com duas pedras de gelo.
São dois vinhos jovens, descomplicados e facilmente apreciados também na elaboração da sangria.
Existe um dizer popular que o vinho quanto mais velho, melhor. Qual é a verdade nisso?
Esse ditado só se aplica a vinhos que foram produzidos com o objetivo de envelhecer para mostrar suas melhores características. Na linha Sabores da Orla o objetivo foi de produzir vinhos leves e refrescantes para que possam ser apreciados em qualquer tipo de ambiente e estação do ano.
Também houve uma preocupação na escolha das garrafas, certo?
Sim, pois quando se produz vinhos brancos e rosés para serem consumidos jovens, o ideal é que tenhamos uma garrafa transparente. Isso valoriza o produto, mostrar o brilho da cor e aguça o paladar do consumidor.
Quais são os pratos que melhor harmonizam com cada um dos vinhos?
Ambos os vinhos são ótimos como aperitivo e acompanhando coquetel. Em caso de harmonização com pratos, o branco vai muito bem com peixes, frutos do mar e queijos frescos. O rosé, devido a sua doçura, funciona muito bem com comidas ligeiramente picantes.
Para concluirmos, fale um pouco sobre a relação custo-benefício dos vinhos da linha Sabores da Orla.
Na elaboração de ambos os vinhos tínhamos dois objetivos principais: produzir vinhos mais acessíveis para atingir diferentes classes sociais e entregar dois produtos de qualidade incontestável, compatível com seu preço. Esse é o grande diferencial da linha Sabores da Orla, a excelente relação entre qualidade e preço.
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